Ao longo dos tempos, a educação em Portugal tem vindo a degradar-se, embora esteja legislada que a escolaridade é obrigatória, nem sempre essa obrigatoriedade passa pela criação de condições de sucesso educativo para todos.
A escola é para todos, onde o direito a diferença e ao respeito faz parte da aprendizagem individual. A par disto a escola deve desenvolver os dotes pessoais e de criatividade e solidariedade e justiça, deve zelar para formar pessoas conscientes dos seus deveres e direitos.
Todo o sistema educativo e reformas deste devem ter em vista o sucesso escolar.
Reflexão
“Que vantagens foram buscar à escola? Nenhumas. Nada ganharam. Perderam tudo. Felizes o que esquecem e voltam à enxada. A parte mais linda, mais forte e mais saudável da alma portuguesa reside nesses 75% de analfabetos.”Esta afirmação faz-nos pensar, ou seja será Portugal um país de analfabetos?! – alguns dados revelam nos as percentagens de alguns anos atrás. Um dos exemplos é que nos finais do século XIX alguns países da Europa tinham apenas uma taxa de analfabetismo a baixo 1%, enquanto, Portugal tinha cerca de 71,5% não admira que isso se reflicta ainda hoje. Para combater é necessário desenhar soluções e colmatar lacunas promovendo a tão necessário e desejado progresso.
Algumas circunstâncias levam-nos a concluir que a educação em Portugal tem caminhando para um beco sem saída, como as atitudes discriminatórias tantas vezes patentes nas escolas e na sociedade, assim como o preconceito relativamente a muitas famílias, que faz com que haja insucesso escolar.
Apesar da crise em que se vive que marcha a par da sua expansão, a escola na sua multiplicidade e dos seus públicos, dos saberes que administra e das diversas praticas que conduz é quase sempre a primeira instituição que as crianças encontram onde podem adquirir a consciência da sua posição na estrutura social e a procura de resposta para a construção dos seus direitos.
Na escola toda a sociedade tem um papel importante desde o educador, educando, e cidadão comum.
A escola sozinha nada pode. A escola só pode fazer alguma coisa se for capaz de se articular, desde logo com os seus alunos, depois com a população, e depois com todas as instituições que intervêm na comunidade.
O educador é o interventor, dinamizador e organizador de todo o processo educativo.
Interventor na medida em que induz á mudança de mentalidade e atitudes, dinamizador de pessoas e grupos no sentido de ultrapassar conflitos e organizador na medida em que planificando, executando e avaliando aprendizagem.
O educando, na perspectiva do conhecimento do outro na definição do eu e de cada um. Para além destes atributos tem que ter sentido de responsabilidade e preservação do que usufrui, tem que ser consciencioso dos seus direitos e deveres contribuindo para a sociedade.
O cidadão, na perspectiva do crescimento e desenvolvimento pessoal.
A sociedade não pode deixar de se sentir inquieta perante notícias de massacres e tragédias nas escolas.
Na verdade, a família, a escola e à sociedade competem responsabilidades de luta contra o comodismo o egoísmo, melhorando o convívio da escola.
Medidas para melhorar a escola
A UNESCO apresenta-nos algumas medidas:
Aprendizagens diversas, respostas inclusivas.
Fazer a diferença na sala de aula: tempo currículo, livros e aprendizagem.
Práticas de ensino, estruturadas e centradas na criança.
Instalações escolares decentes.
Cultivar as lideranças e gestão das escolas.
Reforçar os fluxos e conhecimentos.
Melhorar os vencimentos e o desenvolvimento profissional dos professores.
Na tentativa de confirmar tudo o que pesquisamos no âmbito deste tema fizemos algumas perguntas a oito pessoas de diferentes idades, género níveis sociais e económicos sobre o ensino em Portugal, e obtivemos diversas respostas.
O que acha do ensino em Portugal?
O que acha do horário escolar?
Acha que os pólos educativos vêm de alguma maneira beneficiar o ensino?
Conclusão:
Contrariamente aquilo que era por nós esperado, constatamos que em geral as pessoas questionadas consideram o ensino em Portugal bom, o horário escolar extenso, assim como os pólos educativos como um beneficio para o sucesso, acham que o ensino deveria ser revisto pela ECD, que o ensino obrigatório veio de alguma forma beneficiar os alunos e que sem duvida que as instalações interferem no aproveitamento escolar. Podemos dizer que a escola não pode fazer muito mais coisas do que aquilo que fez no passado simplesmente tem que fazer de modo diferente isto consiste na renovação da modernidade de escolarização para todos. Contudo, todos temos um papel preponderante na escola, todos temos obrigação de promover o sucesso escolar e pessoal de todos os alunos.
Para que Portugal baixe os níveis de abandono escolar e atinja níveis superiores de escolaridade, vamos todos lutar por uma escola inclusiva, necessária, fundamental, prestigiada, aceite e valorizada por todos.
Para que Portugal baixe os níveis de abandono escolar e atinja níveis superiores de escolaridade, vamos todos lutar por uma escola inclusiva, necessária, fundamental, prestigiada, aceite e valorizada por todos.
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